Os avanços da inteligência artificial dos últimos anos têm acelerado produções e automatizado processos em empresas em todo o mundo. A tecnologia também tem sido muito utilizada em mecanismos de segurança, recrutamento inteligente e assistentes virtuais, por exemplo.
Porém, a inteligência artificial desperta muitas dúvidas e até algumas inseguranças sobre sua utilização e o seu futuro. Por isso, no texto de hoje separamos quais são os tipos de inteligência artificial, exemplos e como elas funcionam. Além disso, discutiremos o que mais esta tecnologia tem a oferecer. Confira!
Entenda o que é Inteligência artificial
A Inteligência Artificial é uma tecnologia, que podemos considerar como robôs, que são programados para repetir atividades anteriormente feitas por humanos. Com ações pré-informadas, a IA deverá cumprir comandos, desde os mais básicos até os mais complexos.
Apesar da popularidade de temas como o ChatGPT, vale lembrar que este não é um termo novo. Na verdade, o assunto é discutido desde os anos 1950 e de lá pra cá tem dado passos cada vez mais largos em torno do próprio desenvolvimento. Nos últimos anos, grandes empresas têm investido pesado no desenvolvimento desta tecnologia.
Saiba como funciona a Inteligência artificial
Uma AI (termo em inglês para Artifical Intelligence) é ensinada a pensar como nós para realizar tarefas sem erros e de maneira autônoma.
Esse processo ocorre de muitas formas, como Machine Learning, Deep Learning, Computação Cognitivas e Processamento de linguagem natural. Todos estes são meios algorítmicos de fazer uma máquina aprender como se comporta o pensamento humano.
Neste sentido, a AI não é apenas um programa de computador, mas sim todo um sistema que aprende tudo em pouco tempo. É um dos pilares da Transformação Digital.
Saiba quais são tipos de inteligência artificial
Como mencionamos anteriormente, a inteligência artificial é capaz de realizar tarefas simples, como responder perguntas básicas. Mas também atividades complexas, como gerar códigos de programação.
Dessa maneira, as IAs podem ser caracterizadas (até o momento) das seguintes formas:
Máquinas reativas
As máquinas reativas são as primeiras formas da inteligência artificial. É a mais comum e também a IA que mais está presente em nosso dia a dia. Sua forma de vida superficial é receptora e não uma fornecedora de dados.
Neste aspecto, as máquinas reativas apenas respondem a estímulos externos. E são induzidas a agir de maneira previsível. Não possui uma memória o que a impede de trazer experiências, logo é incapaz de aprender.
Memória limitada
As IAs de memória limitada são as novas invenções que estamos vivenciando. Aqui o processo é o contrário do que acontece nas máquinas reativas. A inteligência artificial é capaz de responder e fornecer tarefas complexas com base em seus algoritmos.
No cenário da AI de memória limitada temos uma máquina que é capaz de aprender e apresentar inúmeras respostas para um mesmo questionamento. É capaz de estudar várias ocasiões e tomar a melhor decisão com base em sua experiência memorial.
Teoria da mente
O próximo passo, que já está em estudo, é a Inteligência Artificial focada na Teoria da Mente. Sugere-se que neste nível, a IA é capaz de entender as necessidades e até emoções do objeto ou ser que se relaciona.
Aqui, a teoria da mente tem o difícil desafio de entender atividades que fogem de padrões. Já que nós, seres vivos, podemos responder instintivamente a diversas interações relacionadas ao meio. A AI deverá atuar em uma área menos clara e mais abstrata.
Autoconsciente
E por fim, entramos na fase da autoconsciência. Este ponto é muito abordado em obras da ficção, onde máquinas têm a capacidade de aprender por conta própria e dominar a humanidade, como nos filmes “Eu, Robô” ou “Matrix”.
A verdade é que, neste nível, uma IA poderia facilmente substituir seres vivos em centenas de atividades, desempenhando uma função rápida e com a menor chance de erros. Para a indústria é um enorme avanço, mas para os pessimistas, poderá ser um problema.
Classificação técnica da inteligência artificial
Sendo assim, a Inteligência Artificial, até onde se sabe, pode ser classificada em três aspectos quanto à sua morfologia, memória e capacidade de entendimento. Que são:
Inteligência artificial estreita (ANI)
Atualmente é onde nos encontramos. Toda inteligência artificial ANI recebe uma tarefa, onde, a mais complexa delas, esteve exposta a uma enormidade de algoritmos que determina respostas ilimitadas.
Sendo assim, a ANI não pensa por si própria, mas é capaz de aprender com base em dezenas de situações que já ocorreram na vida real ou de maneira hipotética. É o que chamamos de machine learning.
Inteligência geral artificial (AGI)
Já na classificação da inteligência artificial AGI possuímos a máquina mais próxima do pensamento humano. Aqui, a IA seria capaz de compreender até mesmo expressões faciais de pessoas e animais.
Essa classificação já entraria no campo das máquinas que não somente podem apresentar aparência humanoide, como também seriam capazes de criar conexões e sentimentos com outros seres.
Superinteligência artificial (ASI)
E nesta última classificação, a ASI supõe que a inteligência artificial pudesse superar os seres humanos até mesmo nas funções mais cognitivas e sociais. Como estabelecer sentimentos e até mesmo criar algo totalmente novo por conta própria.
Claro que, para isso, a IA precisa antes se igualar ao cérebro humano, uma barreira que ainda não foi derrubada. Uma superinteligência artificial então precisaria de um sistema complexo com uma memória esmagadora que cria-se a sua própria identidade.
Saiba onde podemos encontrar a inteligência artificial
A Inteligência artificial já é usada em peso desde os anos 1970 e aprimorada cada vez mais ao longo dos anos. Entre nós podemos notá-la em:
- Sugestão de correção de palavras ao digitar;
- Assistentes de voz como Alexa e Siri;
- ChatGPT;
- Sistemas de logística empresarial;
- GPS e geradores de rotas alternativa;
- Reconhecimento facial e vocal;
- IOTs;
- Smart Houses;
- Chatbots empresariais;
- Assistentes virtuais.
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